segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Olá amigas!!!


Não, não é mais um poema sobre dor de cotovelo.
Não, não é mais um poema sobre dor da alma,
Dor dos poetas ou dos amantes,
Tão pouco é caso de metafísica.
Refiro-me mesmo, é sobre a dor física.
Aquela implacável dor que me acomete,
Quando menos espero,
Quando menos quero.
Arrasadora dor que me subjuga,
Dor onipresente e onipotente,
Que faz a inteligência valer nada,
Que faz todo o conhecimento valer nada,
Que me faz sentir quão inútil sou,
Espírito e mente
Totalmente dependente,
Deste corpo limitado e doente.

Incapaz de reagir,
Sigo a me condoer da minha própria dor,
Não há como fugir,
Nem nada há o que fazer,
A não ser esperar que ela se canse de mim
Deixando-me assim,
Novamente dono de mim.
  

Abraços a todas vocês!