De flor cor-de-rosa,
no céu claro e lindo,
paineira frondosa,
vou alto subindo.
A brisa do outono
me embala, zunindo.
Tonteiam de sono
as folhas caindo.
E as flores? Bem cedo,
já forram o chão.
Quem sabe o segredo
que guardam então?
São frutos deixados
nos ramos pendendo.
São cocos fechados!
Que estão escondendo?
Eu sei. Você sabe?
Batendo no chão,
o fruto se abre
e solta algodão.
São painas macias
na terra espalhadas.
Você não queria
encher almofadas?
Abraços amigos!